terça-feira, maio 30, 2006
segunda-feira, maio 29, 2006
JOHN CLEESE PRESENTS: ART OF FOOTBALL
Na madrugada de 10 para 11 de Junho, às 00h45. RTP 1
sexta-feira, maio 26, 2006
Por mais camisolas que vistas, esta será sempre a tua
Não posso assegurar que fossem estas as exactas palavras a marcar presença nas duas tarjas que serviram de legenda a uma gigantesca camisola 10 aberta sobre o topo sul da Velha Catedral, por ocasião da recepção à Fiorentina no jogo de apresentação aos sócios da época 96/97. Mas seria algo de muito próximo. Hoje, três anos depois de Vieira e a Adidas terem tentado assegurar a sua transferência e dez anos depois de ter assinado um pré-acordo com Vale e Azevedo (não confundir com o 'pseudo-acordo' anunciado um ano depois, durante a campanha eleitoral que Vale viria a ganhar, que o jogador desmentiu), Rui Costa regressa à Luz. A camisola, já a vestiu. O número logo se verá. O jogador, de forma acertada, colocou-se à margem desse problema.
Rui Costa merece este regresso. Nós também. No entanto, existem riscos. E como sempre, esses riscos vêm directamente das bancadas da Luz. É bom que os adeptos não revelem a sua habitual memória curta. É que o Rui nunca foi jogador de grandes correrias. Gosta de ter a bola no pé, contemporizar, ler o posicionamento do adversário e pensar o jogo, fazer a equipa mexer à sua volta. Correr, até corre, mas com a redondinha bem colada no pé. Por isso, a eficácia dos seus 'slalons', sempre esteve mais dependente do controle de bola que da velocidade imprimida. Tem, no entanto, um bom poder de arranque. Defender, só à zona. E meter o pé em lances divididos, o menos possível. Ora, como se sabe, quando as coisas não correm de feição à equipa, isso é meio caminho para o coro da Luz iniciar os seus assobios, as suas acusações de vedetismo e falta de vontade. Esperemos que isso não aconteça e que as pessoas se lembrem que é por este estilo de jogo que aprenderam a admirar o futebol do Rui. Não venham depois dizer que "afinal, está velho". Até porque se há coisa que confio é nos indíces físicos do jogador. Primeiro, porque o Milan já nos habituou à eficácia do seu laboratório de treinos, razão pela qual não tem medo de apostar em plantéis veteranos e experientes. Segundo, porque seria um risco excessivamente grande, para o prestígio de Rui Costa, vir arrastar-se pelos relvados portugueses.
Rui Costa parece consciente do que o espera e já fez questão de se afastar da aura de milagreiro. Que todos vejam nele um valor acrescentado para o Benfica, mas que ninguém ouse encará-lo como a solução para todos os problemas.
quinta-feira, maio 25, 2006
A.C. MILAN COMUNICATO UFFICIALE: RUI COSTA
L'A.C. Milan comunica di avere risolto consensualmente il contratto stipulato con il calciatore Manuel Rui Costa.
L'A.C. Milan ringrazia Rui Costa per lo splendido comportamento tenuto fuori e dentro il campo e per il prezioso contributo tecnico che nel corso dei cinque anni in cui ha indossato la maglia rossonera ha portato alla conquista di uno scudetto, una Coppa Italia, una Supercoppa di Lega, una Champions League e una Supercoppa Europea.
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PARTITE UFFICIALI DI RUI COSTA NEL MILAN: 191
RETI: 8
PARTITE IN CAMPIONATO: 124 (4 RETI)
PARTITE NELLE COPPE INTERNAZIONALI: 49 (3 RETI)
PARTITE IN COPPA ITALIA: 17 (1 RETE)
PARTITE IN SUPERCOPPA DI LEGA: 1
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Le sensazioni quando sono forti non invecchiano mai. E' per questo, e non è un modo di dire, che sembra ieri. Notte di mezza estate, notte di inizio luglio: il campione portoghese è in Algarve, il suo procuratore in viaggio verso Roma, il suo futuro amministratore delegato al ristorante nel centro di Milano in attesa di una telefonata. Schegge in libertà, unite da una speranza ridotta al lumicino. Poi i sussurri e i sogni diventato tasselli. Il mosaico si compone e i tifosi rossoneri esultano come per una vittoria. Rui Costa non è stato un acquisto, ma un segnale: il primo passo verso Manchester. Dopo due eliminazioni consecutive nei gironi in Champions League, iniziava a prendere forma il Milan dei cinque successi in un anno e mezzo. Il capitano e Billy c'erano già, Gattuso e Shevchenko pure, Pirlo e Inzaghi erano appena arrivati ma non si erano ancora esibiti una volta in maglia rossonera. Il resto partiva da Rui. La scintilla dell'entusiasmo, la corsa verso Malpensa, la presentazione al Gallia, il passaggio delle consegne al Trofeo Luigi Berlusconi con Zvone Boban che consegna la maglia numero 10 al nuovo artista portoghese. Cinque anni che non sembrano cinque anni, un lustro che sembra una schioppettata. Diciannove partite: è il numero delle gare giocate, un vero e proprio campionato europeo, da San Siro/Liberec a Manchester nel 2002-2003. Quasi in ognuna di esse, Rui ne ha giocate diciotto, una giocata d'aria pura. Grazie per quella Champions e grazie di tutto. Nelle giocate di Kakà, caro Rui, vivrà sempre qualcosa di te.
memórias futuras (esperamos nós, benfiquistas)
Portugal - Austrália, Campeonato do Mundo sub-20. Rui Costa, com o número 4 por la espalda, resolve o jogo com uma bomba a uns bons trinta metros. Mark Bosnich (snif, snif) nem a cheirou.
Arsenal - Benfica, Pré da primeira Champions. Sven-goran surpreende tudo e todos ao apresentar o «número 4 dos miúdos» a titular. Nasceu um craque, ainda está para nascer o sucedâneo.
Benfica - FC Porto, primeira jornada da segunda volta da época 1993/94. «Come as you are», cantava Cobain, à mesma hora, num bestial registo antológico. Rui faz o segundo e José Carlos Mozer, mesmo sem facturar, faz o três-e-zero na cara do F. Couto (ou vice-versa).
Na mesma época, meias-finais da (já extinta) Taça das Taças. Rui assina contrato com a Itália, depois de deslumbrar Zola, Asprilla, Apolloni, Minotti, Benarrivo e ragazzi. Bravo!
(Rui Costa passa doze anni à Itália e ganha tutti. Supertaça, Taça, Liga, Liga dos Campeões e Supertaça Europeia. O regista preferido dos italianos (eleito por duas vezes como tal) representa dois clubes. Fiorentina, onde pintou dos mais belos quadros daquela societá e, claro, Milan, onde se estreou com uma série de infortúnios (quebrou o pulso, várias lesões musculares) , premonitórios, quiçá, de uma série de êxitos consecutivos.)
Finalizo com aquele que foi, para mim, o momento mais interessante do Euro-2004. Depois de acusado e rebaixado por uma crítica muito criticável, depois de uma estreia no Estádio do Dragão e na cidade onde o assobiaram num célebre Portugal-Brasil - «Alô, seu Deco, sê está aí?» -, Rui faz do coração as suas tripas (à moda do Puorto, salvé) e faz isto:
«Olha o Rui Costa na meia-lua de Portugal, tem espaço para progredir no terreno, [já estamos no prolongamento, 1-1 no marcador], encara Phil Neville, guina à direita, não tem espaço, guina para a esquerda, Neville tenta puxar Rui Costa [uma força qualquer, interior, derruba Neville no relvado]. TEM ESPAÇO, VAI SOLTAR A BOMBA, SOLTOU........
GOOOOOOOOOOOLAÇOOOOO! Éééééééééééé de Portugaaaaaaaal!!
MANUEL RUI COSTAAAAAAAAAA!!!!!».
Nunca me hei-de esquecer do som daquela bola ao arrebatar, fulminante, as redes inglesas.
segunda-feira, maio 22, 2006
ENGENHEIRO FERNANDO SANTOS
E agora?
sábado, maio 20, 2006
O homem do leme
ps- São 20h07 e assumo que vou passar este Verão MUITO mal disposto. Já agora, contratem o Clayton!
quarta-feira, maio 17, 2006
É oficial...
terça-feira, maio 16, 2006
sopros gaúchos
Ontem, dia 15 de Maio de 2006, o seleccionador nacional de futebol, Chefe Luiz Felipe, divulgou os convocados para o Mundial alemão, a ser disputado no próximo mês de Junho. Sem surpresas, claro.
Não me vou pôr aqui a dissecar se concordo, ou não, com as escolhas do Chefe. Vários exemplos de outras selecções nossas concorrentes até dão razão ao portuga-brasileiro. Nomes como Heinze (esteve toda a época lesionado, enquanto Zanetti, por exemplo, não vai à Alemanha), Davids e Makaay e Seedorf na Holanda, Walcott na Inglaterra, que nunca jogou na selecção, nem sequer por uma vez foi titular no Arsenal e com Jermaine Defoe como uma boa alternativa...
Enfim, não há muito para explicar, nem para compreender.
O que me custa a compreender é a notícia do jornal Record na semana passada. Então eles (ele, o José Carlos Freitas, antigo assessor de imprensa da FPF) já tinham a lista completa??!! De facto, o jornal Record deve ser parabenizado (Parabéns!, palhaços) - foi uma cacha e pêras.
Mas, eu continuo estupefacto. Será que o Zeca soube da lista antes dos jogadores? Antes, até, do Professor Agostinho? A que troco?
Devo mesmo ser ingénuo.
Quaresma e os outros
ps- O Benfica leva seis à Alemanha, algo que não acontecia desde o Itália'90. Mais um reflexo do bom trabalho que tem sido feito no clube.
quinta-feira, maio 11, 2006
Haja paciência...
terça-feira, maio 09, 2006
Plantel ideal, época 2005/2006
Defesas: Tony (Estrela da Amadora), Zé Gomes (Rio Ave), João Paulo (União de Leiria), Tonel (Sporting), Nem (Sporting de Braga), Luisão e Léo (Benfica), Miguelito (Nacional da Madeira)
Médios: Ricardo Quaresma, Paulo Assunção e Lucho Gonzalez (Porto), Andrés Madrid (Sporting de Braga), Chainho (Nacional), Júnior (Paços de Ferreira), João Moutinho (Sporting), Roberto Brum (Académica), Fábio Felício (União de Leiria), Manu (Estrela da Amadora)
Avançados: Saganowski (Vitória de Guimarães), João Pinto (Boavista), Nuno Gomes (Benfica), Meyong (Belenenses)
Treinador: Jesualdo Ferreira (Sporting de Braga)
Oito anos depois, a caminho do Seixal?
segunda-feira, maio 08, 2006
Tintim continua em grande...
sábado, maio 06, 2006
sexta-feira, maio 05, 2006
Semântica
quinta-feira, maio 04, 2006
A SER VERDADE...
A serem verdade as palavras que transcrevi, não está a porta de saída aberta?
Ó HOMEM, ANUNCIE A SAÍDA!
quarta-feira, maio 03, 2006
Forza ragazzi!!!
Após a sangria que acompanhou a saída de Fabio Capello, a AS Roma entrou num período de reestruturação da sua equipa de futebol. O ano passado foi confuso, com muitas trocas de treinador e oscilações no modelo de jogo, mas, ainda assim, foi possível assegurar uma presença europeia. Este ano, tudo mudou, especialmente após a saída do instável Cassano. Spaletti construíu uma equipa aguerrida e combativa, sem pôr de parte a qualidade técnica do futebol giallorossi. Uma tarefa que, nos últimos tempos, foi dificultada pela ausência do seu capitão. Pelo menos no relvado, porque, na bancada, Totti continuou a ser um líder. Mas os resultados estão à vista. A Roma mantém-se na luta pelo acesso à pre-eliminatória da Liga dos Campeões e começa hoje a lutar, no Olímpico de Roma, pela conquista da sua oitava Taça de Itália.