Depois deste episódio e depois da óbvia falta de tacto (e de responsabilidade) deste presidente, o seu destino tem de estar traçado: obrigado por tudo mas a linha acabou.
Ao contrário do Quetzal, não me parece que aquela frase tivesse sido um prenúncio da saída de Camacho.
Como aqui escrevi, Camacho saiu quando quis e quando lhe pareceu que nada mais pode fazer.
LFV errou ao prometer o que não podia a este treinador, mas deu-lhe respaldo para trabalhar como bem entendesse e, caso fosse do interesse do espanhol, ficar e organizar a próxima época.
Já sabemos que, no futebol, surgem situações que levam, naturalmente, à 'queda' do treinador independentemente do seu valor - veja-se Mourinho no Chelsea (não estou a comparar currículos mas contextos, calma), Schuster ou Capello no Real, Peseiro no Sporting e Jesualdo, Toni, Mourinho, F. Santos, Koeman, Trap e agora Camacho.
Este é, de momento, o principal problema do Benfica: a falta de consistência da sua política desportiva (atenção: Veiga?, nem banhado em ouro!) que, em princípio, reflecte-se no treinador. Aliás, o antigo director-desportivo teve o mesmo problema.
O Benfica não pode continuar assim a nível desportivo (já que nos outros 'departamentos' a coisa vai andando razoavelmente bem), porque senão teremos um clube que caminha para a verdade de muitas empresas - vendem muito mas com pouca qualidade (veja-se os 'chineses', por exemplo).
Etiquetas: benfiquismo