O habitual desnorte
Nos últimos tempos, tem-me faltado o tempo e a paciência para ler o MST n'A Bola. No entanto, a estreia de uma amiga no prestigiado órgão de informação (Parabéns Raquel!) levou-me a comprar a edição de ontem. E com isso, lá voltei a passar os olhos pelas habituais distorções da realidade a que se presta o cronista. A primeira nota de curiosidade prende-se com a hierarquização dos temas que aborda. MST, tão lesto a criticar os critérios comerciais que conduzem à definição das primeiras páginas dos jornais desportivos, relega o clássico desta noite para segundo plano, colocando o Benfica, como até lhe é habitual, talvez em manifestação de respeito por tão importante símbolo de identificação nacional, em plano destaque. Obviamente, no parágrafo que dedica ao Benfica, não poderiam faltar duas características que estabelecem a marca dos seus artigos: a memória selectiva e a deturpação dos factos.
Começo pela segunda por ser a mais divertida. No jogo frente à Naval, talvez enebriado por uns quantos copos de scotch, conseguiu ver aquilo que mais nenhum português foi capaz de vislumbrar: "as imagens mostram que o jogador da Naval primeiro toca na bola e desvia-a e só depois é que a sua perna estendida derruba Léo". A outra frase que prende a minha atenção é a seguinte: "A única certeza que o juiz-de-linha teve naquele lance é que de forma alguma poderia correr o risco de validar um golo ao Rio Ave que depois pudesse ser contestado pelo povo benfiquista." Ora, não passaram sequer dois meses da visita do Adriaanse a Vila do Conde - a tal que valeu agressões ao holandês e uma tocha no interior do seu veículo - e de um lance em tudo, até no nome do brasileiro que introduziu a bola na baliza, idêntico. Será que, nesse momento, o juiz-de-linha pensou que pudesse ser contestado pelo arguido que aguarda arquivamento/anulação do processo Apito Dourado?
ps- E Paulo Carvalho? Qual o motivo que o leva agora a pedir a abertura de um inquérito quando então se remeteu ao silêncio? Filiação clubística?
Começo pela segunda por ser a mais divertida. No jogo frente à Naval, talvez enebriado por uns quantos copos de scotch, conseguiu ver aquilo que mais nenhum português foi capaz de vislumbrar: "as imagens mostram que o jogador da Naval primeiro toca na bola e desvia-a e só depois é que a sua perna estendida derruba Léo". A outra frase que prende a minha atenção é a seguinte: "A única certeza que o juiz-de-linha teve naquele lance é que de forma alguma poderia correr o risco de validar um golo ao Rio Ave que depois pudesse ser contestado pelo povo benfiquista." Ora, não passaram sequer dois meses da visita do Adriaanse a Vila do Conde - a tal que valeu agressões ao holandês e uma tocha no interior do seu veículo - e de um lance em tudo, até no nome do brasileiro que introduziu a bola na baliza, idêntico. Será que, nesse momento, o juiz-de-linha pensou que pudesse ser contestado pelo arguido que aguarda arquivamento/anulação do processo Apito Dourado?
ps- E Paulo Carvalho? Qual o motivo que o leva agora a pedir a abertura de um inquérito quando então se remeteu ao silêncio? Filiação clubística?
3 Comments:
"prestigiado orgao de informaçao"? LOL LOL LOL LOL LOL LOL
dou-lhe a abébia de ser bem escrito agora em termos jornalisticos deixa muito a desejar...
Prestigiado pelo seu passado, não tanto pelo seu presente. Abraço.
por ai tá bem..masi pelo facto de ser univco do genero portugues com reconhecida reputaçao no exterior
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