Portugal seguro chega aos oitavos
Portugal assegurou a presença nos quartos de final com uma exibição segura e convincente. Os jogadores portugueses entraram a todo o gás gás e mantiveram o Irão sob fogo permanente. Transições rápidas e constantes trocas de bola - e também de posição, com Deco a ocupar bem as alas sempre que Figo ou Ronaldo derivavam para o meio - foram lançando o pânico junto da baliza de Mirzapour. E quando isso não resultou, os remates de meia distância surgiram com naturalidade. Na segunda parte, Portugal entrou mais expectante para ver o que o Irão dava, mas passados escassos dez minutos, e perante a inacção persa, voltou à carga. Os iranianos apostaram tudo numa defesa densamente povoada, mas raramente conseguiram aplicar o contra-ataque. Exceptuando uma falha de Meira e uma tremenda fifía de Ricardo, foram completamente inofensivos. Figo, Miguel e Deco foram os que deram mais nas vistas, muito por culpa de Costinha, em quem assentou todo o equilíbrio do jogo português. Ronaldo também assinou uma exibição competente depois de ter percebido que todos saem a ganhar quando coloca a sua capacidade individual ao serviço do colectivo.
Surpreendentemente, as duas selecções que melhor imagem tinham deixado na primeira jornada entraram em auto-combustão, lançando o Grupo E numa imensa confusão.
A República Checa foi completamente dominada após entrada triunfal do Ghana. Um minuto de jogo e Appiah, Essien e Muntari já se podiam dar ao luxo de gerir o rumo da partida. E que bem estiveram. Os checos nunca conseguiram agarrar no jogo, com Rossicky muito bem vigiado, e foram sempre permeáveis na zona defensiva. Por seu lado, os ganeses apresentaram uma impressionante capacidade de recuperação de bola e mantiveram o cerco à baliza de Cech. Após a expulsão de Ujfalusi, o jogo tranformou-se num festival de oportunidades perdidas a que apenas escapou Muntari. Vitória justíssima... e escassa.
A squadra azurra entrou muito mal na sua partida e nunca conseguiu impôr o seu futebol, completamente atordoada com as rápidas trocas de bola do meio-campo norte-americano. O golo de Gilardino parecia colocar alguma água na fervura que agitava os nervos italianos, mas o auto-golo de Zaccardo voltou a aumentar a temperatura e De Rossi perdeu a cabeça. A entrada de Gattuso ainda surtiu efeito, mas por pouco tempo. Em igualdade numérica, em superioridade, novamente em igualdade e em inferioridade, os EUA mandaram sempre no jogo. À Itália valeu a ausência de um norte-americano capaz de fazer a diferença, mas também Lippi. O experiente treinador optou sempre por manter homens na frente, o que acabou por evitar uma invasão massiva da sua zona defensiva. Empate muito simpático para os italianos.
Tudo em aberto num grupo que parecia estar resolvido.
Surpreendentemente, as duas selecções que melhor imagem tinham deixado na primeira jornada entraram em auto-combustão, lançando o Grupo E numa imensa confusão.
A República Checa foi completamente dominada após entrada triunfal do Ghana. Um minuto de jogo e Appiah, Essien e Muntari já se podiam dar ao luxo de gerir o rumo da partida. E que bem estiveram. Os checos nunca conseguiram agarrar no jogo, com Rossicky muito bem vigiado, e foram sempre permeáveis na zona defensiva. Por seu lado, os ganeses apresentaram uma impressionante capacidade de recuperação de bola e mantiveram o cerco à baliza de Cech. Após a expulsão de Ujfalusi, o jogo tranformou-se num festival de oportunidades perdidas a que apenas escapou Muntari. Vitória justíssima... e escassa.
A squadra azurra entrou muito mal na sua partida e nunca conseguiu impôr o seu futebol, completamente atordoada com as rápidas trocas de bola do meio-campo norte-americano. O golo de Gilardino parecia colocar alguma água na fervura que agitava os nervos italianos, mas o auto-golo de Zaccardo voltou a aumentar a temperatura e De Rossi perdeu a cabeça. A entrada de Gattuso ainda surtiu efeito, mas por pouco tempo. Em igualdade numérica, em superioridade, novamente em igualdade e em inferioridade, os EUA mandaram sempre no jogo. À Itália valeu a ausência de um norte-americano capaz de fazer a diferença, mas também Lippi. O experiente treinador optou sempre por manter homens na frente, o que acabou por evitar uma invasão massiva da sua zona defensiva. Empate muito simpático para os italianos.
Tudo em aberto num grupo que parecia estar resolvido.
1 Comments:
Em relação ao Gana (e apesar de não ter visto nada do jogo com os checos - nem os golos, sequer), tenho de reconhecer o bom nível que têm apresentado.
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