sexta-feira, junho 30, 2006

Alemanha vs Itália

O Alemanha - Argentina teve um início intenso. Em cinco minutos, Podolski pegou-se com Mascherano, Klose com Riquelme - este incluíu direito a festinha por parte do argentino -, Ballack com Heinze, Podolski reencontrou Mascherano e Schenider foi chatear Heinze. O jogo prometia mas alguém lá convenceu os rapazes a preocuparem-se com a bola. Klinsmann colocou Frings - grande jogo - em cima de Riquelme e o futebol argentino emperrou. Rodriguez surgia menos activo e, perante a dificuldade encontrada na construção ofensiva, os argentinos optaram por priveligiar o controlo da posse de bola. Atrás, com o regresso ao falso lateral direito, a dupla polaca foi neutralizada, enquanto Mascherano e Lucho impediam o surgimento de espaço para os perigosos remates de segunda linha dos germânicos. Até ao intervalo, tirando uma ou outra inciativa, inconsequente, de Tevez, nada a registar. Na segunda parte, os alemães entraram mais determinados mas viram Ayala inaugurar o marcador. A Alemanha reagiu bem ao golo e continuou a pressionar, sem conseguir penetrar na área sul-americana. Os argentinos, claramente em contenção - acentuada pela estranha opção de Pekerman... compreende-se a retirada de um apagado Riquelme mas não se percebe a permanência de Aimar no banco -, controlavam as operações e, através das alas, mantinham a defesa alemã em sentido. Até que Coloccini adormeceu e permitiu que Balack recebesse, completamente só, uma bola no flanco esquerdo. Com a defesa argentina já descoordenada, cruzamento, desvio no centro da área e Klose a facturar ao segundo poste. Enorme balde de água fria e Pekerman sem poder mexer na equipa. O prolongamento decorreu sem grandes incidências. Os argentinos actuaram em contenção nos primeiros quinze minutos e partiram para o ataque nos restantes. Tarde demais. Os alemães fechavam bem e mostaravm-se mais confiantes. Os penalties comprovaram isso mesmo.
Os italianos puseram fim à estreia histórica da Ucrânia e dedicaram a vitória a Pessoto. A Itália entrou muito bem no jogo e dominou em toda a linha, não dando qualquer possibilidade ao adversário. Pressionou forte, trocou bem a bola e manteve, sempre, o jogo no meio-campo adversário. Buffon teve a sua primeira intervenção, após ressalto, aos 40 minutos de jogo! A Ucrânia melhorou bastante após o intervalo e entrou a criar muito perigo, explorando as falhas de Grosso, que, hoje, esteve muito mais activo nas tarefas ofensivas. Esta mutação ucraniana tornou o jogo bastantes interessante, já que os italianos continuavam fortes e procuravam a baliza adversária. A Ucrânia não se amedrontou com a desvantagem entretanto ampliada por Toni e foi atrás do empate, mas a eliminatória acabou por ficar decidida após as alterações de Lippi. Ainda os ucranianos tentavam perceber como a Itália iria gerir a presença de três laterais em campo e já Zambrotta fazia uma excelente incursão pela esquerda, oferecendo mais um golo a Toni. Até final, simples gerir do resultado.