Finalmente, a magia brasileira apareceu
Com Robinho e Juninho, tudo muda no futebol da canarinha. Ronaldinho ganha alegria, a selecção ganha mobilidade e até Ronaldo volta aos golos. Mas também Gilberto Silva assume grande importância nesta transformação. Mais móvel e disponível fisicamente que Emerson, o jogador do Arsenal dá maior confiança aos seus colegas para subirem no terreno. Zé Roberto, que se vinha cotando como o melhor brasileiro nos dois primeiros jogos, pode subir ainda mais de rendimento com a inclusão do 'gunner'. Desta forma, parece inevitável que Parreira venha a retirar Adriano e moldar o propalado quadrado mágico. Seja com o recurso à duple amerengue, seja com a entrada de Pernabuncano e consequente avanço de Ronaldinho Gaúcho. Com cinco alterações no onze inicial, o Brasil trucidou os japoneses, que só no a meio da primeira parte conseguiram uns minutos para respirar. Curiosamente, nesse período, conseguiram também um golo, resultante de uma excelente diagonal de Tamada, que assim materializou a bela jogada de Santos. Com a canarinha passa a Austrália de Hiddink, que continua a abrilhantar o seu currículo nos Mundiais de futebol após empate sofrido perante uma Croácia com reforço britânico. A tripla amarelação de Simunic entra para as memórias dos Mundiais.
O capitão italiano pediu uma equipa mais defensiva e Lippi fez-lhe a vontade. Não apresentou o catennacio recomendado por Cannavaro, mas retirou um avançado para reforçar o meio-campo. A Itália até foi a primeira equipa a acercar-se da área adversária, mas foram os checos, através de Baros, a criarem a primeira oportunidade. A squadra azzurra denotava dificuldades na saída para o ataque e a República Checa montou o cerco à baliza de Buffon. No entanto, só de meia-distância, sempre por Nedved, conseguia incomodar o guarda-redes. Por volta dos vinte minutos de jogo, o meio-campo italiano, muito bem comandado por Andrea Pirlo, começou-se a impôr, equilibrando a partida. A tarefa ficou facilitada pouco depois, com um cabeceamento de Materazzi que matou o jogo. Na segunda parte, já em superioridade numérica, a Itália geriu com naturalidade e nem o ressurgimento de Rosicky, tentando, juntamente com Jankulovski e Nedved, levar a equipa para a frente, valeu aos checos. À mesma hora, os norte-americanos desperdiçaram a hipótese de reencontrar Parreira e tentar vingar a eliminação de há 12 anos. Numa partida que nem sempre foi bem disputada, os ganeses revelaram-se superiores e alcançaram uma vitória justa, mesmo que assente num erro de arbitragem.
Ontem, a Espanha B confirmou o primeiro lugar do grupo H com uma exibição segura, embora em ritmo de treino. Tirando a vontade, expressa em campo, de Joaquim e Reyes, entrarem nas contas de Luis Aragonés para o onze inicial, poucas ilações se retiraram da segunda linha espanhola. Só os nomes nos dizem que 'nuestros hermanos' apresentam o melhor plantel desta prova. Mas se na primeira parte a Espanhola ainda criou vários, lances de perigo, o mesmo não aconteceu na segunda metade, onde só Cañizares teve algum trabalho. A Arábia Saudita deixa o Mundial com uma imagem muito mais positiva que há quatro anos. Pena que o árbitro auxiliar desta partida não tenha permitido a Jaber a hipótese de se despedir dos grandes palcos com um golo. A Ucrânia, fruto de um penalty convertido por Shevchenko, acompanha os espanhóis.
O grupo F apurou as equipas francófonas. Com Trezeguet ao lado de Henry, a França entrou ao ataque desde o início, criando inúmeras oportunidades de golo que só esbarraram na recuada defensiva togolesa e no guarda-redes Agassa. O Togo raramente conseguiu sair eficazmente para o contra-ataque e Barthez só teve que se aplicar por uma ocasião em toda a primeira parte. Ainda assim, a rapidez togolesa impunha respeito aos gauleses, cujos laterais raramente se juntavam às manobras defensivas. Na entrada para a segunda parte, os togoleses pareciam mais apostados em surpreender a França, mas Henry, Ribery e Cia. não abrandaram o ritmo e em quinze minutos, Vieira e Henry alcançaram o resultado que Zizou tanto precisava para adiar a sua reforma. Já os suiços, exceptuando os minutos inciais da segunda parte, dominaram em toda a linha, assegurando a passagem como vencedores do grupo. Apesar de toda a polémica, o árbitro esteve bem na validação do segundo golo.
O capitão italiano pediu uma equipa mais defensiva e Lippi fez-lhe a vontade. Não apresentou o catennacio recomendado por Cannavaro, mas retirou um avançado para reforçar o meio-campo. A Itália até foi a primeira equipa a acercar-se da área adversária, mas foram os checos, através de Baros, a criarem a primeira oportunidade. A squadra azzurra denotava dificuldades na saída para o ataque e a República Checa montou o cerco à baliza de Buffon. No entanto, só de meia-distância, sempre por Nedved, conseguia incomodar o guarda-redes. Por volta dos vinte minutos de jogo, o meio-campo italiano, muito bem comandado por Andrea Pirlo, começou-se a impôr, equilibrando a partida. A tarefa ficou facilitada pouco depois, com um cabeceamento de Materazzi que matou o jogo. Na segunda parte, já em superioridade numérica, a Itália geriu com naturalidade e nem o ressurgimento de Rosicky, tentando, juntamente com Jankulovski e Nedved, levar a equipa para a frente, valeu aos checos. À mesma hora, os norte-americanos desperdiçaram a hipótese de reencontrar Parreira e tentar vingar a eliminação de há 12 anos. Numa partida que nem sempre foi bem disputada, os ganeses revelaram-se superiores e alcançaram uma vitória justa, mesmo que assente num erro de arbitragem.
Ontem, a Espanha B confirmou o primeiro lugar do grupo H com uma exibição segura, embora em ritmo de treino. Tirando a vontade, expressa em campo, de Joaquim e Reyes, entrarem nas contas de Luis Aragonés para o onze inicial, poucas ilações se retiraram da segunda linha espanhola. Só os nomes nos dizem que 'nuestros hermanos' apresentam o melhor plantel desta prova. Mas se na primeira parte a Espanhola ainda criou vários, lances de perigo, o mesmo não aconteceu na segunda metade, onde só Cañizares teve algum trabalho. A Arábia Saudita deixa o Mundial com uma imagem muito mais positiva que há quatro anos. Pena que o árbitro auxiliar desta partida não tenha permitido a Jaber a hipótese de se despedir dos grandes palcos com um golo. A Ucrânia, fruto de um penalty convertido por Shevchenko, acompanha os espanhóis.
O grupo F apurou as equipas francófonas. Com Trezeguet ao lado de Henry, a França entrou ao ataque desde o início, criando inúmeras oportunidades de golo que só esbarraram na recuada defensiva togolesa e no guarda-redes Agassa. O Togo raramente conseguiu sair eficazmente para o contra-ataque e Barthez só teve que se aplicar por uma ocasião em toda a primeira parte. Ainda assim, a rapidez togolesa impunha respeito aos gauleses, cujos laterais raramente se juntavam às manobras defensivas. Na entrada para a segunda parte, os togoleses pareciam mais apostados em surpreender a França, mas Henry, Ribery e Cia. não abrandaram o ritmo e em quinze minutos, Vieira e Henry alcançaram o resultado que Zizou tanto precisava para adiar a sua reforma. Já os suiços, exceptuando os minutos inciais da segunda parte, dominaram em toda a linha, assegurando a passagem como vencedores do grupo. Apesar de toda a polémica, o árbitro esteve bem na validação do segundo golo.
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