Alemanha vs Argentina
Está definido o primeiro jogo dos oitavos de final. Um clássico em que se voltam a encontrar duas selecções que marcaram a passagem dos anos 80 para a década de 90. As camisolas verdes da RFA, o golo de Burruchaga, Maradona erguendo a taça em 86 ou insultando os italianos que assobiavam o hino em 90, o penalty de Bhreme ou os protestos de Troglio, são momentos que imediatamente nos invadem a memória.
Os anfitriões foram os primeiros a apurarem-se. O Alemanha - Suécia marcava o encontro entre duas equipas com esquemas tácticos idênticos e em crescendo de forma. De um lado, uma equipa que ganhou consistência com o evoluir da competição e que parecia afastar os fantasmas da fragilidade defensiva. Do outro, um conjunto de avançados poderosos que vinha eliminando os problemas da finalização. Mas a Alemanha foi forte de mais para esta Suécia. Uma entrada avassaladora garantiu a Podolski dois golos em que também brilhou o génio de Klose. Aí está uma dupla de avançados temível e uma selecção que, afinal, será mais forte do que mostrou inicialmente. A Alemanha continuou a imprimir um ritmo forte e a dar oportunidade a Isaksson para se cotar como o melhor em campo, só abrandando a partir da expulsão de Lucic. A Suécia ainda teve uma oportunidade de voltar ao jogo, mas Larsson, inesperadamente, despediçou de forma absurda um penalty, pelo que os anfitriões, sem esqucer a baliza sueca, controlaram serenamente as operações até ao apito final.
No jogo da noite, Pekerman preferiu Scaloni a Coloccini e a Argentina assumiu o 4-4-2. Por sua vez, o México fez várias alterações, entre as quais se destacaram a inclusão de uma dupla de atacantes mais fixa e a nova gravata de La Volpe. O México entrou a todo o gás e rapidamente chegou a vantagem. Os argentinos, mesmo atordoados, responderam de imediato com um oferta de Borgetti. Após o golo, o meio-campo celeste esforçou-se, e acabou por conseguir, reduzir o ritmo da partida, mas nem por isso assumiu as rédeas do jogo. Possíveis razões: excessiva ansiedade; medo de ser surpreendido pelos ataques adversários; inadequação táctica à progressão em toque curto que tanto apreciam os seus jogadores. Com Scaloni no lado oposto, Sorin foi mais tímido nas subidas e o próprio Cambiasso surgiu menos vezes junto da área adversária. Primeira vitória do México: quase inconscientemente, reduzir a presença atacante adversária a quatro elementos. No segundo tempo, Pekerman demorou demasiado tempo a mexer. Com Riquelme sempre controlado, a Argentina raramente encontrou soluções para entrar na área mexicana. Aimar, e também Tevez, deveriam ter entrado muito mais cedo. Já com Messi em campo, a Argentina forçou nos últimos minutos, mas o prolongamento revelou-se inevitável. O equilíbrio manteve-se e só Maxi Rodriguez o desfez, acabando por superar Joe Cole na espectacularidade da execução do seu remate. O México deixa boa imagem e atinge, pela quarta vez consecutiva os oitavos de final da competição. Curiosamente, foi frente a candidatos ao título - Alemanha, no França'98, e Argentina, agora - que esteve mais perto de seguir em frente.
Os anfitriões foram os primeiros a apurarem-se. O Alemanha - Suécia marcava o encontro entre duas equipas com esquemas tácticos idênticos e em crescendo de forma. De um lado, uma equipa que ganhou consistência com o evoluir da competição e que parecia afastar os fantasmas da fragilidade defensiva. Do outro, um conjunto de avançados poderosos que vinha eliminando os problemas da finalização. Mas a Alemanha foi forte de mais para esta Suécia. Uma entrada avassaladora garantiu a Podolski dois golos em que também brilhou o génio de Klose. Aí está uma dupla de avançados temível e uma selecção que, afinal, será mais forte do que mostrou inicialmente. A Alemanha continuou a imprimir um ritmo forte e a dar oportunidade a Isaksson para se cotar como o melhor em campo, só abrandando a partir da expulsão de Lucic. A Suécia ainda teve uma oportunidade de voltar ao jogo, mas Larsson, inesperadamente, despediçou de forma absurda um penalty, pelo que os anfitriões, sem esqucer a baliza sueca, controlaram serenamente as operações até ao apito final.
No jogo da noite, Pekerman preferiu Scaloni a Coloccini e a Argentina assumiu o 4-4-2. Por sua vez, o México fez várias alterações, entre as quais se destacaram a inclusão de uma dupla de atacantes mais fixa e a nova gravata de La Volpe. O México entrou a todo o gás e rapidamente chegou a vantagem. Os argentinos, mesmo atordoados, responderam de imediato com um oferta de Borgetti. Após o golo, o meio-campo celeste esforçou-se, e acabou por conseguir, reduzir o ritmo da partida, mas nem por isso assumiu as rédeas do jogo. Possíveis razões: excessiva ansiedade; medo de ser surpreendido pelos ataques adversários; inadequação táctica à progressão em toque curto que tanto apreciam os seus jogadores. Com Scaloni no lado oposto, Sorin foi mais tímido nas subidas e o próprio Cambiasso surgiu menos vezes junto da área adversária. Primeira vitória do México: quase inconscientemente, reduzir a presença atacante adversária a quatro elementos. No segundo tempo, Pekerman demorou demasiado tempo a mexer. Com Riquelme sempre controlado, a Argentina raramente encontrou soluções para entrar na área mexicana. Aimar, e também Tevez, deveriam ter entrado muito mais cedo. Já com Messi em campo, a Argentina forçou nos últimos minutos, mas o prolongamento revelou-se inevitável. O equilíbrio manteve-se e só Maxi Rodriguez o desfez, acabando por superar Joe Cole na espectacularidade da execução do seu remate. O México deixa boa imagem e atinge, pela quarta vez consecutiva os oitavos de final da competição. Curiosamente, foi frente a candidatos ao título - Alemanha, no França'98, e Argentina, agora - que esteve mais perto de seguir em frente.
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