Ainda as claques
Já há uns tempos que não se fala da famigerada Lei 16/2004. Exceptuando uma pequena nota informativa que dava conta da entrega de uma nova proposta por parte do sport Lisboa e Benfica, o assunto foi votado ao esquecimento. Vem agora um antropólogo sublinhar, nas páginas d'O Primeiro de Janeiro, as mesmas questões anteriormente levantadas por alguns adeptos do futebol.
Antropólogo Daniel Seabra prestes a concluir doutoramento sobre claques
'Não mudou nada com a legalização',
A legalização das claques não trouxe grandes alterações. O «especialista» Daniel Seabra diz que se trata de uma decisão 'formal',
Joaquim Sousa
O antropólogo Daniel Seabra, que fez um fez um mestrado sobre os Super Dragões e está prestes a finalizar o doutoramento sobre claques, refere, O PRIMEIRO DE JANEIRO, que 'nada mudou', de uma forma geral, 'com a legalização das claques', 'A legalização tem apenas um carácter formal. Se tiverem que existir problemas, existem', referiu.
O ditado diz que «quem não deve, não teme», mas, segundo Daniel Seabra, corre-se o risco de haver 'identificações arbitrárias a quem não comete incidentes', E deixa a pergunta no ar: 'Será que nunca houve elementos das claques que chegaram a ser identificados quando nem sequer estavam no local?', Em muitos casos isso acontece, com a necessidade das autoridades policiais de «mostrarem serviço» e números para a opinião pública.
As claques de futebol tiveram de se legalizar junto do Conselho Nacional contra a Violência no Desporto (CNVD). Os dados pessoais de cada membro são do conhecimento deste organismo. Contudo, são muitas as dúvidas que pairam sobre a lei n.º 16/2004 de 11 de Maio. Como se pode provar que os elementos que estão na claque estão devidamente inscritos na base de dados do CNVD? Não é garantido que os nomes dos elementos comunicados à CNVD sejam membros activos e regulares no seio da claque. 'Há inscritos que pagam as suas quotas que nunca aparecem e há aqueles que não estão inscritos que estão lá. Isto é extensivo a todas as claques portuguesas. A base de dados pode não corresponder à realidade', explicou o antropólogo.
'A lei sobre as claques é um mero procedimento formal que permite aos clubes apoiar as claques sem se ser punido por isso', adiantou.
Outra questão em cima da mesa é se o CMVM tem poderes para sancionar os membros que fazem parte da claque. Há indivíduos que foram impedidos de entrar em estádios com uma faixa ou cachecol de uma claque, tudo porque essa claque não estava legalizada. Mas também muitas vezes fecham-se os olhos a outras situações que estão previstas na lei. 'Há preceitos legais que não se cumprem', afirmou Daniel Seabra.
É necessário que se faça aplicar a legislação existente, geral ou específica, adequada ao fenómeno do futebol que movimenta massas e paixões exacerbadas.
Assim, mais uma vez, se responde à pergunta tantas vezes lançada por outrso adeptos. Que mal tem a legalização? E insista-se na resposta: promove a discriminação entre adeptos, promove a preguiça das autoridades policiais, chuta para canto a responsabilidade individual do adepto.
Antropólogo Daniel Seabra prestes a concluir doutoramento sobre claques
'Não mudou nada com a legalização',
A legalização das claques não trouxe grandes alterações. O «especialista» Daniel Seabra diz que se trata de uma decisão 'formal',
Joaquim Sousa
O antropólogo Daniel Seabra, que fez um fez um mestrado sobre os Super Dragões e está prestes a finalizar o doutoramento sobre claques, refere, O PRIMEIRO DE JANEIRO, que 'nada mudou', de uma forma geral, 'com a legalização das claques', 'A legalização tem apenas um carácter formal. Se tiverem que existir problemas, existem', referiu.
O ditado diz que «quem não deve, não teme», mas, segundo Daniel Seabra, corre-se o risco de haver 'identificações arbitrárias a quem não comete incidentes', E deixa a pergunta no ar: 'Será que nunca houve elementos das claques que chegaram a ser identificados quando nem sequer estavam no local?', Em muitos casos isso acontece, com a necessidade das autoridades policiais de «mostrarem serviço» e números para a opinião pública.
As claques de futebol tiveram de se legalizar junto do Conselho Nacional contra a Violência no Desporto (CNVD). Os dados pessoais de cada membro são do conhecimento deste organismo. Contudo, são muitas as dúvidas que pairam sobre a lei n.º 16/2004 de 11 de Maio. Como se pode provar que os elementos que estão na claque estão devidamente inscritos na base de dados do CNVD? Não é garantido que os nomes dos elementos comunicados à CNVD sejam membros activos e regulares no seio da claque. 'Há inscritos que pagam as suas quotas que nunca aparecem e há aqueles que não estão inscritos que estão lá. Isto é extensivo a todas as claques portuguesas. A base de dados pode não corresponder à realidade', explicou o antropólogo.
'A lei sobre as claques é um mero procedimento formal que permite aos clubes apoiar as claques sem se ser punido por isso', adiantou.
Outra questão em cima da mesa é se o CMVM tem poderes para sancionar os membros que fazem parte da claque. Há indivíduos que foram impedidos de entrar em estádios com uma faixa ou cachecol de uma claque, tudo porque essa claque não estava legalizada. Mas também muitas vezes fecham-se os olhos a outras situações que estão previstas na lei. 'Há preceitos legais que não se cumprem', afirmou Daniel Seabra.
É necessário que se faça aplicar a legislação existente, geral ou específica, adequada ao fenómeno do futebol que movimenta massas e paixões exacerbadas.
Assim, mais uma vez, se responde à pergunta tantas vezes lançada por outrso adeptos. Que mal tem a legalização? E insista-se na resposta: promove a discriminação entre adeptos, promove a preguiça das autoridades policiais, chuta para canto a responsabilidade individual do adepto.
4 Comments:
Benfiquistas:
Temos a obrigação moral de apoiar o nosso clube nesta eliminatória, pelo menos, na mesma medida em que o fizeram os adeptos do adversário.
Ninguém pode faltar ao jogo do ano. Não podemos ficar de fora.
Bilhetes desde 10 euros para sócio e desde 20 para público em geral. O Benfica merece.
Divulgem esta mensagem.
Quanto a mim não existe a necessidade de promover nova legislação, se bem que não tenho nada contra.
Não vejo mal em os meus dados constarem numa base de dados de qualquer autoridade. Ao fim ao cabo, os meus dados já fazem parte de várias Bases de Dados, de Bancos, do Clube (sou Sócio) da Claque (Sou membro), do Pingo Doce, da Galp, da Sonae, da PT, e de muitos mais.
O que realmente faz falta, é a organização e protecção às claques. Identificados ou não numa base de dados, o que é necessário é ver se os membros levam petardos, facas ou outros objectos contudentes quiçá letais, em vez de ver se têm um cascol ou algum logotipo de alguma claque não legalizada.
Onde é que está a liberdade de expressão? Pode-se levar faixas ofensivas, cartazes gigantes com ofenças a tudo e todos, não se pode é levar um cascol de uma claque?
Chega de desculpas para a inação policial, e lembrar que não foram os SD que escolheram o local onde iriam ficar por cima dos Adeptos do Glorioso no ano passado mas sim a policia. Que inteligencia é esta que faz tamanha barbaridade.
Afinal são policias espacializados em claques ou são pessoas que nem sabem o que é um jogo de futebol?
Ou estão lá para proteger determinados interesses em vez da população?
Muito bem...
...tens é de escrever mais vezes, Quetzal.
;)
Temos uma espécie de Hi5 só para nós Gloriosos Apaixonados do maior clube do mundo.
Acho que vão gostar:
www.aguiasdobenfica.com , uma rede social só para nós que já temos:
31 Campeonatos
27 Taças
4 Super Taça Cândido de Oliveira
2 UEFA Champions League
e agora uma rede social
www.aguiasdobenfica.com
SLB! Glorioso SLB!
Até já,
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