Recuperar do desastre
O sorteio da Liga dos Campeões não foi mau para o Benfica, mas podia ter sido melhor. Não tanto pelos adversários (embora o grupo de Milan fosse bem mais apelativo), mas pelo escalonamento dos jogos. E se na altura já não me agradava muito abrir na Dinamarca, numa altura em que os nórdicos levam o triplo ou quadruplo de jogos oficias nas pernas, agora, depois do magnífico espectáculo do Bessa, pior. Primeiro que tudo, há que controlar os ânimos daquela equipa. Independentemente da razão que uns (Petit) possam ter e outros (Nuno Gomes) não, os capitães do Benfica não podem reagir assim. E o pior é que o Nandinho, naquele seu jeito 'coninhas', não parece o gajo certo para impôr disciplina de forma eficaz.
Depois há todo um problema estrutural que o jogo de sábado demonstrou. Se é certo que Anderson ofereceu dois golos, não deixa de ser verdade que a defesa encarnada se isolou da restante equipa. O Nandinho passa a vida a dizer que quer um colectivo compacto mas não se vê nada disso. Até agora, só acertou no miolo. Katsouranis e Petit ocupam o espaço certo, mas a defesa não sobe em bloco, de forma a encurtar distâncias, fenómeno que se agrava sempre que Léo ou Nélson se arriscavam a subir um pouco. Buraco nas laterais, buraco nas costas do meio-campo, e desde logo se percebeu que os contra-ataques adversários iam dar grandes dores de cabeça... Por outro lado, esta inibição defensiva impede o meio-campo de subir mais um pouco, de forma a apoiar o ataque (como petit fizera frente ao Áustria de Viena). Assim, e sem dois extremos capazes de vir recolher a bola (Paulo Jorge ou Simão), fica tudo nas mãos de Rui Costa, que, como seria de esperar, foi 'aprisionado' por Tiago. 10 x 10, assim se jogou no Bessa.
A finalizar temos a gestão de recursos a partir do banco. Nandinho não sabe reagir ás adversidades e limita-se ao básico: entra avançado. É a substituição que o terceiro anel quer sempre, mas é também a mais fácil e a que revela que o treinador não faz puto de ideia do que se passa no relvado. Só que sábado, ganhou contornos ridículos. Retirar o pivot ofensivo quando, finalmente, se conseguia jogar naquele espaço, é de uma estupidez atroz. Ainda maior quando não se justificava tapar um lateral direito que, em termos práticos, não existia. Mas enfim... "fez tudo ao seu alcance" e até "colocou a carne toda no assador"...
Depois há todo um problema estrutural que o jogo de sábado demonstrou. Se é certo que Anderson ofereceu dois golos, não deixa de ser verdade que a defesa encarnada se isolou da restante equipa. O Nandinho passa a vida a dizer que quer um colectivo compacto mas não se vê nada disso. Até agora, só acertou no miolo. Katsouranis e Petit ocupam o espaço certo, mas a defesa não sobe em bloco, de forma a encurtar distâncias, fenómeno que se agrava sempre que Léo ou Nélson se arriscavam a subir um pouco. Buraco nas laterais, buraco nas costas do meio-campo, e desde logo se percebeu que os contra-ataques adversários iam dar grandes dores de cabeça... Por outro lado, esta inibição defensiva impede o meio-campo de subir mais um pouco, de forma a apoiar o ataque (como petit fizera frente ao Áustria de Viena). Assim, e sem dois extremos capazes de vir recolher a bola (Paulo Jorge ou Simão), fica tudo nas mãos de Rui Costa, que, como seria de esperar, foi 'aprisionado' por Tiago. 10 x 10, assim se jogou no Bessa.
A finalizar temos a gestão de recursos a partir do banco. Nandinho não sabe reagir ás adversidades e limita-se ao básico: entra avançado. É a substituição que o terceiro anel quer sempre, mas é também a mais fácil e a que revela que o treinador não faz puto de ideia do que se passa no relvado. Só que sábado, ganhou contornos ridículos. Retirar o pivot ofensivo quando, finalmente, se conseguia jogar naquele espaço, é de uma estupidez atroz. Ainda maior quando não se justificava tapar um lateral direito que, em termos práticos, não existia. Mas enfim... "fez tudo ao seu alcance" e até "colocou a carne toda no assador"...
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