Saboroso
Foi uma vitória difícil, talvez a mais difícil da temporada, e, consequentemente, a mais saborosa. A Académica de ontem foi, a par do Celtic de Parkhead, a melhor equipa que defrontou o Benfica. Pelo menos para mim, que não tive oportunidade de ver o jogo de Braga. Jogasse sempre assim e estaria a morder os calcanhares dos grandes.
O Benfica, apesar da irregularidade do golo, não poderia ter entrado de melhor forma no jogo, que se alterou profundamente perante o acontecimento. Nandinho e o homem do "pau de marmeleiro" inverteram as estratégias inicialmente definidas e a Académica foi atrás do prejuízo. O Benfica respondeu bem, pelo menos na primeira dezena de minutos após golo. Findo esse período, os 'estudantes' instalaram-se junto da área de Quim. É que o Benfica, apesar de continuar a contra-atacar com perigo e velocidade, mostrava-se incapaz de controlar o seu sector defensivo, com o meio-campo a perder todas as segundas bolas para o adversário. Karagounis estava apático e Petit, apesar de voluntarioso, inconsequente e perdido. Katsouranis esforçava-se por apagar os fogos enquanto Luisão e Rocha, para não falar de Quim, iam evitando o pior.
Na segunda parte o ritmo baixou e isso deveu-se a uma maior organização encarnada. É certo que a Académica acabaria por pagar a factura do esforço despendido até ao intervalo, mas, antes disso, foi a serenidade táctica de Petit e um Karagounis, finalmente, disposto a jogar futebol que ajudaram a acalmar a equipa. E assim, quase não se dava pela quebra de produção de Katsouranis. Este é, aliás, um ponto que deve ser sublinhado. Já deu para perceber que o grego raramente aguenta a todalidade do jogo e que tem dificuldade em gerir o esforço. Isso torna-se normalmente visível entre os 65 e os 70 minutos. Em Coimbra, pelas circunstâncias especiais do jogo, notou-se mais cedo. Algo que o Nandinho tem que trabalhar, considerando a importância do camisola 8 na estratégia táctica do Benfica. Entretanto, a entrada de Manu deu mais disponibilidade física ao meio-campo e as oportunidades da Académica, pelo menos de bola corrida, começaram a rarear.
Uma última nota para as bolas paradas. Defensivamente, a equipa esteve excessivamente permissiva, o que lhe poderia ter custado a vitória. Ineficaz nas marcações, foram vários os casos em que permitiu dois e três remates no mesmo lance. Quase metade das oportunidades da Académica surgiram neste tipo de jogadas.
O Benfica, apesar da irregularidade do golo, não poderia ter entrado de melhor forma no jogo, que se alterou profundamente perante o acontecimento. Nandinho e o homem do "pau de marmeleiro" inverteram as estratégias inicialmente definidas e a Académica foi atrás do prejuízo. O Benfica respondeu bem, pelo menos na primeira dezena de minutos após golo. Findo esse período, os 'estudantes' instalaram-se junto da área de Quim. É que o Benfica, apesar de continuar a contra-atacar com perigo e velocidade, mostrava-se incapaz de controlar o seu sector defensivo, com o meio-campo a perder todas as segundas bolas para o adversário. Karagounis estava apático e Petit, apesar de voluntarioso, inconsequente e perdido. Katsouranis esforçava-se por apagar os fogos enquanto Luisão e Rocha, para não falar de Quim, iam evitando o pior.
Na segunda parte o ritmo baixou e isso deveu-se a uma maior organização encarnada. É certo que a Académica acabaria por pagar a factura do esforço despendido até ao intervalo, mas, antes disso, foi a serenidade táctica de Petit e um Karagounis, finalmente, disposto a jogar futebol que ajudaram a acalmar a equipa. E assim, quase não se dava pela quebra de produção de Katsouranis. Este é, aliás, um ponto que deve ser sublinhado. Já deu para perceber que o grego raramente aguenta a todalidade do jogo e que tem dificuldade em gerir o esforço. Isso torna-se normalmente visível entre os 65 e os 70 minutos. Em Coimbra, pelas circunstâncias especiais do jogo, notou-se mais cedo. Algo que o Nandinho tem que trabalhar, considerando a importância do camisola 8 na estratégia táctica do Benfica. Entretanto, a entrada de Manu deu mais disponibilidade física ao meio-campo e as oportunidades da Académica, pelo menos de bola corrida, começaram a rarear.
Uma última nota para as bolas paradas. Defensivamente, a equipa esteve excessivamente permissiva, o que lhe poderia ter custado a vitória. Ineficaz nas marcações, foram vários os casos em que permitiu dois e três remates no mesmo lance. Quase metade das oportunidades da Académica surgiram neste tipo de jogadas.
1 Comments:
a academica troca bem a bola mas é inconsequente
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