quarta-feira, agosto 30, 2006

Exemplos

Depois de Tommasi, Christian Vieiri. O veterano assinou pela Atalanta - clube que o projectou para a ribalta, conduzindo-o à selecção sub-21, primeiro, e à equipa principal da Juventus, depois - por 1500 euros mensais. O ponta de lança tem, no entanto, forma de capitalizar o seu regresso à Serie A. Cada golo marcado colocará 100 mil euros no seu bolso.

quarta-feira, agosto 23, 2006

domingo

« a tal «imagem que vale por mil palavras»

Se for preciso, jogamos com o Belenense às 19.15 horas e depois, logo de seguida, podemos encarar o Gil Vicente. Tranquilo.

P.S. - Ontem foi bom. É verdade que, (re)lendo o último post de minha autoria aqui publicado, será pouco coerente a minha afirmação anterior.

Mas existem umas quantas verdades insofismáveis: o Benfica quando se apresenta em 4-3-3 é muito mais eficaz e organizado. O F. Santos quando não inventa até parece um engenheiro. O Rui quando abre o livro é tão eficaz quanto o Siza Vieira. E o Simão, quando voltar a jogar pelo nosso Glorioso, vai tornar a equipa numa espécie de bilhar-às-três-tabelas - Rui, Simão, Golo!; Simão, Rui, Golo!; Simão, Rui, Simão, Golo!

E novidades? (Nenhumas)

terça-feira, agosto 22, 2006

Benfica na liga milionária

Hoje começo pelo fim. O Nandinho esteve muito bem na conferência de Imprensa. Lúcido, valorizando a prestação dos seus jogadores, mas sem embandeirar em arco. Não hesitou nas respostas e nunca fugiu às perguntas. Sempre curto e directo, convicto. Excelente a forma como aflorou os casos de Karagounis e de Miguelito. Tem toda a razão, meu caro engenheiro: quem, não é feliz estando no Benfica, não faz mesmo falta. E por isso aproveito para fazer a minha habitual ressalva: vergonhosa a forma como trataram o Beto na altura da sua entrada. Foi notório o quanto isso o afectou, já que entrou bem mais retraído do que lhe é habitual. Há muita gente que continua a insistir em ser o próprio inimigo do clube que diz defender.

Quanto ao jogo, ressalve-se a atitude do Benfica. O adversário era fraquinho, logo, o resultado enganador, mas a verdade é que o Benfica pareceu mais 'mandão', no sentido que Nandinho atribui à expressão, e, mesmo abrandano o ritmo, andou sempre à procura de mais golos. Este poderá vir a ser um claro contraste com as épocas anteriores, em que o Benfica previlegiava a gestão do jogo e jogava no erro do adversário. Pormenor táctico interessante, e importante, do jogo de ontem: Petit adiantou-se sempre que Rui Costa optou por pautar o jogo em zonas mais recuadas (algo que não se via desde a co-habitação entre Tiago e Zahovic), evitando que os famosos triângulos que faltavam no 4-4-2 se desarticulassem no meio-campo encarnado. De resto, vimos uma equipa coesa, magistralmente comandada por Rui Costa, onde se destacou a garra de Paulo Jorge. De jogo para jogo vem eliminando a minha reserva inicial. Será, possivelmente, o 12º jogador do plantel. Aguardam-se testes mais sérios, talvez já no domingo.

Duas notas finais...
1. Não poderia haver melhor começo de temporada na Luz. Rui Costa marcou o primeiro golo oficial, em casa, de 2006/2007 e foi emocionante ver a forma como festejou. Euforia genuína, Benfiquismo puro.
2. A baliza norte viu nascer um novo grupo ultra? Os rapazes não levavam faixas mas tinham o cântico bem ensaiado. E diga-se de passagem que o 'Playback' de Carlos Paião parece resultar muito bem no contexto futebolístico.

O pontapé-canhão!

Nos últimos dias, a RTP Memória transmitiu dois jogos da época 93/94 que nos permitem recordar um dos jogadores mais especiais que já passaram pelo Benfica: Isaías, o brasileiro que o 3º anel amava odiar! Naquele seu estilo, aparentemente, molengão, era o alvo preferencial dos adeptos quando as coisas corriam mal, principalmente se os seus disparos terminavam nas bancadas da Luz. Mas a verdade é que a sua saída, já trintão, para Coventry deixou um enorme vazio e, hoje, serão poucos os benfiquistas que não sentem saudades daquele jogador todo-o-terreno, capaz de fazer qualquer posição do ataque e disponível, sempre que necessário, para auxiliar a equipa no capítulo defensivo. Durante os últimos anos, foram muitas as vezes em que pensei como seria útil voltar a ter um jogador das suas características. Ainda olhei para Evandro, nos seus primeiros meses em Vila do Conde, como um potencial seguidor do trajecto de Isaías, mas acabou por se revelar um jogador mediano. Já este ano, perante a incapacidade de Fernando Santos implementar o seu modelo táctico, voltei a lembrar-me muitas vezes de Isaías. E no sábado, depois de ver o célebre empate a 3 bolas nas Antas (com a habitual colaboração de Carlos Calheiros), onde o esquema de Toni não andou muito longe do tal losango, tornou-se evidente que o Isaías, tivesse hoje a mesma idade de então, era dono e senhor da posição de interior-esquerdo.

No vídeo abaixo pode-se ver alguns dos golos decisivos que marcou, entre os quais, os dois que a RTP Memória teve oportunidade de passar no fim-de-semana. Logo a abrir, o espectacular, e inesquecível, golo marcado a Costinha em Dezembro de 93 e, mais à frente, um magistral livre directo apontado nas Antas.

Será mesmo verdade?

Dizem-me que o Sporting aproveitou o seu jogo do centenário para homenagear um gajo que tentou fugir para a Luz em duas ocasiões. Será mesmo verdade?

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sexta-feira, agosto 18, 2006

Será assim na 2ª feira?

Heathrow --> Barajas

Portela --> Heathrow

Funchal --> Portela

terça-feira, agosto 08, 2006

CHAMPIONS LEAGUE?

Quando o relógio marcar as 19:45 (hora de Lisboa) começa, então, a época oficial de um Glorioso com raros momentos notáveis no período que visava criar e rotinar movimentos, tácticas, espírito de grupo, clarividência - a chamada pré-época. Das propaladas certezas de Fernando Santos, passou-se rapidamente para as desfeitas ideias de uma equipa à deriva. E agora? Minoram-se os estragos, parte-se para uma estratégia realista que não procure apoio nas ideias fantasistas do treinador mas amparo no plantel já constiuído (grupo esse que só por si pouco ou nada garante) porque o tempo de experimentações já se esgotou e agora são tempos de decisão, mais importantes que uma mera Taça do Guadiana.

Quando o relógio marcar as 20:45 (hora de Viena) o nosso onze no Prater - para mim há-de sempre ser o Prater - terá numa ala Paulo Jorge e na outra Manu. São irreverentes, correm, têm raça mas, será só de vontade que é feito um jogador que chega à Luz em primeiras núpcias? Já vi este filme que, aliás, se arrastou na sala da Luz por diversas temporadas: renega-se a classe e recorre-se ao dúbio. A resguardar a àrea estarão Luisão e Anderson e os adaptados do costume Nélson à esquerda, Ricardo Rocha à direita. Katsouranis e um Petit mais liberto e lá à frente Nuno Gomes servido nas costas pelo maestro Rui Costa. Dúvida na baliza? Não, Quim é a melhor escolha.

Quando começar o jogo no Prater o pessimismo que me acompanha desde a indicação de Fernando Santos não é para aqui chamado, hoje é para apoiar o Benfica, hoje é para ganhar.

ALLEZ ALLEZ BENFICA ALLEZ!

Vá lá, Nandinho... surpreende-nos!!!

Áustria de Viena - Sport Lisboa e Benfica
Ernst-Happel Stadion - 50 mil lugares
19h45 (em directo na SIC)

quinta-feira, agosto 03, 2006

Um exemplo de benfiquismo

Tem um passado político duvidoso, mas isso pouco interessa num clube que sempre soube respeitar as diferentes orientações do seus associados. Infelizmente, a partir de 1993, viveu com o ónus, injusto, de ter contribuído para o descalabro financeiro do Sport Lisboa e Benfica. Pelo contrário: lutou sempre, com todas as forças que tinha - que, na altura, já não eram muitas - para inverter a situação herdada de João Santos. Deu tudo o que tinha à sua grande paixão, sem que alguma vez tenha exigido algo em troca. Os verdadeiros benfiquistas agradecem toda a sua dedicação. Até sempre!

quarta-feira, agosto 02, 2006

Alguém se surpreende?

Não vi o jogo com o Corunha, nem vi o jogo com o AEK, tal como não vira o jogo com o Sion. Mas já previa isto deste este dia. Alterações tácticas Nandinho? 4-3-3? Agora? Sem Simão e com o que por lá temos? Vais queimar o Miccoli nas alas? E para quê cinco avançados se só um jogará? Alterações precisam-se, mas na estrutura de futebol. Adeus Veiga, adeus Nandinho e restante equipa técnica. E o Rodolfo Moura também pode seguir para acabar de vez com os tachos e com as comissões provenientes de certa clínica alemã. Senhor presidente... não se esqueça que tem eleições à porta.

ps- Felizmente, está quase a começar a época de futsal. Haja algo para nos animar até ao despedimento, ou demissão, do único treinador a perder um campeonato com Jardel a marcar mais de 30 golos...