domingo, abril 30, 2006

Faça-se justiça

Nos momentos decisivos, o Ricardo esforça-se sempre por ajudar o clube do seu coração.

sábado, abril 29, 2006

29/04/2006 13:29 Esclarecimento

"O Expresso Mente"

Na sequência do artigo do Expresso intitulado “Robert incendeia Luz”, o Sport Lisboa e Benfica, ao abrigo da Lei de Imprensa, exerceu o direito de resposta e enviou ao jornal, para publicação, uma nota de esclarecimento. Só que o Expresso violou esse direito de resposta ao não publicá-la, na edição deste sábado. Nesse sentido, a Direcção do Sport Lisboa e Benfica e a Administração da Sport Lisboa e Benfica Futebol SAD, perante as falsidades e incorrecções contidas na notícia, publica na íntegra a carta enviada ao jornal Expresso. (lei a carta na integra)

Exmo. SenhorDirectorJornal “EXPRESSO”
c/c Sr. Paulo Luís de Castro Editor de Desporto

Exmo. Senhor,
Ao abrigo da Lei de Imprensa solicitamos que V. Exas. publiquem o seguinte esclarecimento, ao abrigo do direito de resposta, a uma “notícia” com o título “Robert incendeia Luz”, divulgada na edição da passada sexta-feira, dia 14 de Abril de 2006, e assinada pelos Senhores Jornalistas Paulo Luís de Castro e Isabel Paulo.
Esclarecimento
“O Expresso Mente”
A Direcção do Sport Lisboa e Benfica e a Administração da Sport Lisboa e Benfica Futebol SAD, perante as falsidades e incorrecções contidas na notícia com os títulos “Robert põe o Benfica em Estado de Choque”, com honras de primeira página e “Robert incendeia Luz”, com pormenorizado desenvolvimento na página 16, publicada na edição do semanário Expresso de sexta-feira última, dia 14 de Abril, vem prestar aos Benfiquistas, em particular, e aos leitores, em geral, o seguinte esclarecimento:
1- O conteúdo da notícia em causa é totalmente especulativo, sendo próprio de um tablóide e não de um jornal com os pergaminhos que o “Expresso” conquistou para si;
2- São totalmente falsos e sem fundamento todos os valores apresentados como sendo remunerações de profissionais de futebol ao serviço da equipa principal do Sport Lisboa e Benfica. A forma como são apresentados é patética, enganando os leitores e será certamente merecedora de uma cuidada análise por parte das entidades que regem o cumprimento dos códigos deontológicos do jornalismo.
3- A falta de respeito por profissionais que todas as semanas honram as camisolas que vestem é notória e o tom utilizado na referida “notícia” – que não passa de mero artigo de opinião, eivado de intenções menos claras – espelha bem as possíveis origens ou fontes secretas, sempre cobardes, sempre escondidas atrás de um conveniente anonimato.
4- A título de exemplo, é totalmente ridícula a forma tendenciosa como é analisado o aplauso que um determinado atleta deu a outro colega, tratando-se simplesmente de uma forma de apoio num momento menos fácil, atitude normal entre atletas de alta competição.
5- A Administração da Sport Lisboa e Benfica Futebol SAD, não pode nem deve – como é bom de entender – publicitar nos jornais cada contrato dos seus profissionais, sejam eles ou não jogadores de futebol da equipa principal. Mas a mesma Administração terá todo o prazer de, brevemente, perante o Sindicato dos Jornalistas e perante a nova Autoridade para a Comunicação Social, mostrar como se podem forjar notícias como aquela que foi publicada no Semanário Expresso, com intuitos menos claros ou, quem sabe, muito claros, quer pela incompetência de jornalistas – porque se estes podem questionar a competência dos nossos profissionais de futebol, assumimos que temos o direito de fazer o inverso - quer pela falta de seriedade das fontes.
6- A Administração da Sport Lisboa e Benfica Futebol SAD informa ainda todos os leitores que durante os próximos dias apresentará em sede de tribunal uma queixa relativa á referida notícia e que o valor da indemnização será destinado a obras de cariz social.

Lisboa, 19 de Abril de 2006

A Administração da Benfica Futebol SAD
A Direcção do Sport Lisboa e Benfica

quinta-feira, abril 27, 2006

O Barça vai ser campeão europeu

E o motivo é simples: chama-se Sport lisboa e Benfica. O Barcelona pode ter o melhor plantel da Europa e praticar um futebol de fazer inveja a muita gente, mas há um conjunto de curiosidades que apontam a verdadeira razão para que os catalães conquistem o seu segundo título europeu.
Em Maio de 61, depois de ter despachado o penta campeão europeu logo na primeira ronda da prova, o Barcelona de Suarez, Kocsis e Kubala chegava a Berna como favorito. Mas o Glorioso, alicerçado num Costa Pereira em grande forma - só com os olhos, foram quatro as bolas que desviou para a madeira - conquistou o troféu.
Vinte e cinco anos depois, enquanto o Benfica ocupava o tempo na extinta Taça das Taças (ficando-se pelos quartos-de-final), surge nova oportunidade dourada para os culés, desta feita, em Sevilha. Após ter aviado Porto e Juventus, o Barcelona assumia um natural favoritismo diante do mítico Steaua de Bucareste. Acabou derrotado nas grandes penalidades.
A época 91-92 - o 'ano zero' da Liga dos Campeões - marcou o reencontro entre portugueses e catalães, com os últimos a vingarem a final perdida em 61. Um nulo no 'Inverno da Luz', graças a uma defesa monstruosa de Neno, e uma vitória em Nou Camp por 2-1, em noite desastrada de José Carlos, levou-os até Wembley, onde Ronald Koeman, equipado de laranja, resolveu de livre directo. O Barcelona conquistava o seu único título de Campeão Europeu.
Único porque, dois anos depois, o 'Dream Team' de Cruyiff provou do cinismo de Capello, Savicevic e Cia., sendo brindado com quatro secos. O Benfica, mais uma vez, andava pela Taça das Taças, tendo sido eliminado nas semi-finais.
Posto isto, irá surgir um novo ditado na Catalunha: "Para a Liga dos Campeões o Barcelona conquistar, o Benfica deve eliminar". Em jeito de agradecimento, o senhor Laporta pode emprestar um ou dois johadorzitos para a próxima época. Ouvi dizer que a aficción não gosta de um tal de Van Bommel.

A anedota do dia

"Por toda a sua carreira, Sá Pinto merecia uma atenuante."
Filipe Soares Franco

quarta-feira, abril 26, 2006

Prevísivel

Alguém se surpreende com o rato parido?
A Liga está sempre no meio da discussão das arbitragens, mas todos sabem que não é na Liga que se compram jogos. Comprar no sentido de dar dinheiro e afins. Na Liga, definem-se as classificações, num hábito que já vem da FPF e irá prosseguir num qualquer órgão independente. Basta que os árbitros, ou parte deles, assim o queiram. Mas no que toca a clubes que queiram corromper árbitros (sendo que os fiscais-de-linha são, actualmente, os grandes alvos), sabemos há mais de dez anos, à conta de usn telefonemas sobre "quinhentinhos", que as negociações decorrem fora dos organismos oficiais e através de uma estrutura bem organizada. Aí reside o grande problema do Apito Dourado.
Inicialmente, o Ministério Público parecia apostado em estudar o caso a fundo. Mas subitamente, deixou tudo para trás, mostrando-se mais interessado em tentar encontrar provas directas e relacionadas segundo uma perspectiva de proximidade geográfica e temporal. E por isso mesmo, apesar de parecer ÓBVIO que a fruta encomendada para Jacinto Paixão não envolvia o jogo que todos mencionaram, nem sequer o próprio fêquêpê, insistiu-se na tese. O Ministério Público vem agora dizer que não há prova objectiva que possa indicar favorecimento. Pudera... Enganaram-se no jogo.

sexta-feira, abril 21, 2006

força, garra (e qualidade)

« O "homem-equívoco" de vez em quando acerta umas

Quase tão cumpridor quanto um qualquer político em campanha eleitoral, venho hoje dissecar três conceitos fundamentais no futebol moderno: o Beto, o Beto e o Beto. Ou melhor: força, garra (e qualidade).

Enquanto observava com (relativa) atenção o Boavista-Benfica do último fim-de-semana, cheguei a uma conclusão fácil e nada inteligente - o jogador Beto, atleta do meu Benfica, é uma obra do acaso. Este ponto de vista é facilmente justificável, senão vejamos:

- o Beto é jogador de futebol, «porque é». Poderia ser lenhador, repositor, operário, escriturário. A probabilidade é exactamente a mesma.

- o Beto foi treinado (orientado?) pelo Luís Campos. Isto é, em si mesmo, uma obra do acaso.

- o Beto é assobiado pelo Terceiro Anel «porque sim». Os sócios do Benfica escolhem sempre um ódio de estimação. E quais são as outras hipóteses? Moreira? Simão? Nuna Gomes? Petit? Alcides? Manu? Podia ser o Beto, como podia ser o Fernando Aguiar ou o Robert - importa é escolher um e encher a cabeça do homem até não dar mais.

- Benfica-Sporting. Canto, bola mal aliviada, Beto olha e pensa. Erro crasso - contra o Liedson não dá para pensar. Penalty estúpido, evitável e... «sem querer».

- o Beto marcou um golo ao Manchester United «sem querer». Ele tentou ganhar um canto e a bola foi para dentro da baliza. Há gajos com sorte.

- o Beto festejou esse golo, lá está, sem querer. «E ágora, queque o Bét, faiz, não podje córrê prá gálera não». Colocou a mão no ouvido e pronto. «Schiu», disse ele.

- o Beto, em Liverpool, deixou Miccoli na cara do golo. Sem querer - caso ele tentasse dominá-la o contra-ataque seria mortífero.

- no mesmo jogo, Beto, mais uma vez «sem intenção», quase faz (auto) golo num portentoso remate de primeira, dentro da pequena área. Ele riu-se, eu vibrei, «ganda Beto caralho, mostra-lhes como não se fazem golos. Este homem é tacticamente perfeito». Pá.

- pá e vassoura(da). Como a que ele aplicou num jogador do Boavista. Recapitulemos a jogada.

«Beto pega na bola junto da sua grande área, avança com estilo e velocidade para o contra-ataque»; (passaram cinco segundos e ele não deu a bola a ninguém mas fintou e fintou-se várias vezes); «Beto TEM de soltar a bola, mas não, adianta-a de forma irreversível, foi com tudo... prriiiiiiii. Paixão marca falta. Duríiiiissimaaaa!».

Beto pisou na bola (evidente) e aviou um dos deles. Bem feito (estou na dúvida se foi o Tiago ou Paulo Sousa, caso tenha sido o primeiro, melhor) - mas foi sem querer.

- por fim, a melhor de todas. O Beto, em Barcelona, fez, na minha opinião, o melhor jogo ao serviço do Benfica. Digo isto porque a jogada que dá origem ao primeiro golo deles foi de antologia. Beto recupera a bola. Beto olha para a esquerda (e para o chão). Beto olha para o canto inferior direito. Beto não faz nem deixa fazer. Beto vê Eto'o a correr desenfreado na sua direcção (há quem chame a este acto «pressão alta», mas o Mourinho já lhes chamou «cozinheiros» por isso é melhor esta calado), tenta aliviar com a perna direita mas, num toque mágico, dá uma cueca habilidosa no camaronês - com o pé contrário e... sem querer. «É jogador de muita fantasia», pensei eu.

Beto personaliza vários conceitos interessantes para uma equipa de futebol: garra, força, solidariedade, capacidade física. Mas (há sempre um «mas») não sabe muito bem «jogar a bola».
Também era demais - ser o melhor do mundo «sem querer» não existe.

quarta-feira, abril 19, 2006

HIGHBURY, ONE LAST TIME

Visto o jogo de San Siro ontem e pese embora os erros crassos e quase infantis do Ancelotti, dos desacertos de Seedorf e Pilro, dos falhanços (dois) incríveis do Gilardino, apesar de tudo isso não restarão dúvidas acerca do valor dourado da equipa do Barcelona.
E aquele Ronaldinho?

Hoje há mais Liga dos Campeões e até aposto numa vitória do Villarreal no último jogo internacional a realizar no mítico Highbury Park, estádio onde já fomos gloriosos exactamente na mesma época a que se reporta o Edson no post anterior. Isaías e Kulkov marcaram naquele 1-3 onde também Rui Costa, Paulo Sousa e Schwarz eram estetas, artistas de uma equipa memorável. Nick Hornby, escritor de fama conquistada através de High Fidelity mas também adepto do Arsenal relembra em Fever Pitch - livro também editado e mal traduzido, no título e no corpo, em Portugal com a designação de Diário de um Fanático - relembra aquela noite:

"There was a little hiccup at the beginning of the season, but the team had found their form by the time the European Cup started in the middle of September: they crushed the Austrian champions 6-1, a magnificent performance which we believed would scare the rest of the continent rigid. We drew Benfica of Portugal in the next round, and I travelled on one of the two supporters' club planes to Lisbon, where we hung on for a creditable 1-1 draw in front of eighty thousand Portuguese in the intimidating Stadium of Light. In the return at Highbury, however, we got stuffed, overrun, outplayed, and it was all over, maybe for another twenty years."

defesa, ataque, contra-ataque

1. Ontem, Wenger, treinador do Arsenal, perguntava-se: «Como foi possível o Barcelona ter deixado sair Riquelme?». É uma má pergunta, de tão óbvia que é. Mas eu não sei a resposta.

Se alguém souber, que me diga. Obrigado.

Hoje, apetece-me perguntar (pela enésima vez): «Como foi possível o Benfica ter deixado sair Deco?». É uma má pergunta, outra vez, e pelas mesmas razões. E volto a não saber a resposta.

Se alguém souber, que me diga. Obrigado.

De uma coisa estou certo: nem que seja (só) por esta, o Vale Azevedo foi bem preso - a PJ é vermelha e não perdoa erros crassos, muito menos crimes-lesa-pátria.

« Deco no Benfica?... só na Playstation

2. Na passada quinta-feira revi o Barcelona-Benfica, disputado em 1992, para a primeira Liga dos Campeões (apesar de ainda não ter essa designação, foi a primeira época em que houve fase de grupos), na RTP Memória.

Recordo o onze: Neno; Zé Carlos, Rui Bento, Paulo Madeira, Veloso; Paneira, Paulo Sousa, Schwarz; Isaías, Iuran, César Brito.

Foi um jogo de déja-vus: um Koeman a liderar; um árbitro caseiro; um Barcelona "Dream Team"; um estádio completamente cheio; um Benfica a precisar de ganhar.

Foi tudo muito parecido, menos num "pormenor" - aos 20 minutos o Barça já vencia por 2-0. O Benfica apresentou-se desinibido táctica e estrategicamente. Um futebol rendilhado, bonito, bem jogado, um Paulo Sousa completamente irreal de tão grande que era. Precisava de ganhar. Ponto.

Exactamente aquilo que muitos reclamaram do Benfica 2006 quando se deslocou ao Nou Camp.

Agora como dantes, fomos derrotados. O "pormenor" foi a estratégia: um jogo positivo, aberto, mas bonacheirão; em contraponto, e passados catorze anos, fomos (ou tentámos ser) rigorosos, matreiros, frios (e sortudos). Qual deles (Sven-Goran ou Koeman) estavam certos?

Eu vou pelo segundo. E não, não prefiro «jogar ao ataque e levar 5 ou 6».

terça-feira, abril 18, 2006

Foice em seara verde

Filipe Soares Franco, súbito amigo de um Papa a quem apontou o leito da morte, ex-dirigente de um clube que levou dos campeonatos profissionais aos amadores, esforça-se por agradar a gregos e troianos, disparando em todos as direcções. Segura Carlos Freitas, convida Ribeiro Telles, sonda Pedro Barbosa e promove Dias Ferreira. Pelo meio, apesar de ser público que defende um clube sem sócios (no fundo, apenas servem para atrapalhar as decisões dos tecnocratas), negoceia com a Juve Leo a definição da lista candidata às eleições. Presume-se que à noite, de forma a relaxar de tão intensas conversações, despeje mais uma garrafa de scotch ao som de Freddy Mercury e Montserrat Caballé.

Perguntar não ofende

Sabe-se que Vieira convidou Veiga para o Benfica por querer blindar os negócios do clube e o balneário. Cumpriu ambas as tarefas e, com isso, ganhou capital de confiança. No entanto, a súbita sede de protagonismo de Veiga desagradou a Vieira. Diz-se, entretanto, que Vieira está descontente com o trabalho desenvolvido por Veiga ao longo desta época e que ponderava a sua substituição. O desagrado deve-se, em muito, ao caso Moretto, que o forçou, primeiro, a viajar até ao Brasil para fechar o negócio e, depois, a "engolir o sapo" da agressão em pleno aeroporto. Mas a forma como o ex-empresário foi, desde então, gerindo o balneário, parecia fragilizar, em definitivo, a sua posição. O que leva, agora, Vieira a mudar de ideias e manter Veiga na estrutura de futebol do Benfica? Numa altura em que o próprio Veiga se afirmava disponível para abandonar o barco... No mínimo, uma situação estranha.

segunda-feira, abril 17, 2006

Mais um borrego para o espeto

No meio de tantas asneiras, Koeman lá matou mais um borrego. E dez anos depois, a barreira psicológica do Bessa foi ultrapassada. Este foi, no entanto, o único aspecto positivo da partida de sábado. Exibição muito fraquinha, com a equipa presa de movimentos e sempre dependente de alguma movimentação individual. Não vi o jogo de há uma semana, frente ao Marítimo, mas depois de ouvir o pedido de desculpas e ter visto esta última actuação, pergunto-me: terá sido muito diferente? Venceu o Benfica porque foi a equipa menos interessada em entrar no "jogo do pau" e teve a sorte de ver um golo caído do céu. Ironia suprema, um auto-golo marcada por Tiago. não poderia ter sido mais saboroso.

domingo, abril 09, 2006

Já fizeste as malas?

sábado, abril 08, 2006

Inevitável

Considerando o poderio catalão, a eliminação era, de facto inevitável. Ainda assim, uma certa desilusão apoderou-se de mim durante o jogo. Esperava mais do Benfica que, diga-se, esteve muito pior que no jogo da Luz. Koeman até retirou a lição certa do jogo da primeira mão e evitou a tentação das marcações individuais, recuando as linhas defensivas. Mas os jogadores não colaboraram. Estranhamente, a pressão que deveria estar em cima do Barcelona - afinal de contas, eram eles que estavam obrigados a ganhar - abateu-se sobre Anderson, Leo, Petit, Simão e Geo. Perdas de bolas infantis, total ausência de circulação de bola, enfim... O que dizer quando se olha para o meio-campo e se constata que, o sempre tão criticado, Beto foi o único a tentar criar linhas de passe ofensivas?
O Barcelona até entrou bem mais cauteloso que na Luz, plenamente justificado pelo perigo de sofrer um golo na sua casa. Mas o Benfica nunca soube aproveitar esse facto. Os lançamentos em profundidade, lúcidos e bem medidos, que vimos na última meia hora da Luz, deram lugar a biqueiradas para a frente de ataque, com Miccoli perdido, sem nunca perceber onde deveria estar para recolher a bola. E saídas para o contra-ataque, em jogadas apoiadas, raramente se viram.
Apesar de tudo, não há que ficar chateado. Passámos a fase de grupo, que era o mínimo exigível, e cumprimos o objectivo de chegar às 8 melhores equipas da europa. Nesta eliminatória jogámos para um bónus que não conseguimos alcançar, mas lançámos bases importantes para o futuro. Agora, é atacar o segundo lugar na Liga. Os tripeiros até já deram o seu contributo.

quarta-feira, abril 05, 2006

Kinder Koeman

Lá por achar que o Benfica já cumpriu a sua obrigação, não quer dizer que não sonhe com mais uma presença na meia-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus (bem sei que já não é assim... mas esta designação era bem mais mística que a actual). E por mais residual que considere a hipótese do Benfica eliminar o Barcelona, ela existe e será ela a alimentar-me durante o dia que se avizinha. No dia seguinte ao nulo da Luz, elaborei, na minha cabeça, o 11 que considerava mais habilitado a contrariar a melhor equipa do Mundo. Cheguei mesmo a avançá-lo no Castigo Máximo e no Diário de um Adepto Benfiquista. Pois ao que parece, fazendo fé na Imprensa desportiva nacional, Mister Ronald vai-me fazer a vontade. Mantendo-se o quarteto defensivo e o trio operário da intermediária, Simão e Miccoli serão as setas apontadas à baliza de Valdez. E Karagounis será o responsável pela definição do melhor momento para dispará-las sobre a muralha catalã. Apenas uma dúvida me preenche o pensamento: caso o Benfica seja bafejado pela sorte, e conhecendo a disponibilidade física do grego, quem entrará com a missão de conservar a posse de bola e controlar o ritmo de jogo?

Recortes catalães - 'Sport' (2)


Cada vez que la escucha se pone a la defensiva. Cuando le preguntaron ayer durante su comparecencia ante los medios de comunicación si consideraría un fracaso que el equipo cayera en cuartos de final ante el Benfica, el técnico blaugrana explicó su personal visión de esta palabra: “Para mí fracaso es cuando acabas un partido, vas al vestuario, te miras en el espejo y sabes que no has hecho bien tu trabajo y que no lo has dado todo”.

Eso sí, Marcelo Moretto, de 27 años, también es experto en dar sustos de gran calibre a sus aficionados ya que a la hora de jugar con el pie genera inseguridades y las dudas le asaltan provocando que los delanteros rivales se encuentren con auténticos regalos. Habrá que esperar a esta noche para ver su rendimiento en un Camp Nou abarrotado.

Sólo existe una consigna posible para que el ilusionante proyecto deportivo de Laporta siga adelante: ganar, ganar y ganar. Una victoria permitirá continuar soñando con conquistar la Champions. Mientras que cualquier otro resultado sería una decepción tan grande para todo el barcelonismo que no quiero ni imaginarme cuál sería la reacción del entorno culé.

Recortes catalães - 'Mundo Deportivo' (2)


Cerca de catorce años después del único triunfo azulgrana en la Copa de Europa, el Barça de Frank Rijkaard intentará hoy mantener vivo el gran sueño de la actual temporada, que no es otro que la Champions. En un Camp Nou que volverá a vestirse de gala como en las mejores ocasiones, esta noche no puede haber maleficio que valga: el Barça está obligado a romper la mala racha ante puerta que le ha supuesto empatar sus tres últimos partidos. Hoy un empate sería poco menos que una catástrofe. El Barça está obligado a marcar al menos un gol ante un Benfica que, de entrada, se ha puesto la piel de cordero pero saldrá a por la sorpresa.

Aunque al Barça se le ha negado la fortuna de cara al gol en los últimos tres partidos, no hay que olvidar que sigue siendo uno de los clubs europeos con mayor potencial ofensivo. Sin ir más lejos, es el máximo artillero de la Liga española y también de la Champions League. Sin embargo, los delanteros azulgrana volverán a verse las caras esta noche con Marcelo Moretto, portero brasileño de los 'diabos vermelhos'. El guardameta capaz de combinar errores infantiles con el pie derecho con intervenciones soberbias ante los disparos a bocajarro de los cracks del Barça, no sabe qué es encajar un gol en los tres encuentros que ha disputado en el máximo torneo continental.

El 'héroe de Wembley' recordó quién tiene toda la presión en la eliminatoria: “Primero tenemos que saber nuestro lugar en Europa. El Benfica no está actuando como favorito en la Champions. aunque hicimos un gran trabajo ante el Liverpool y jugaremos ante uno de los favoritos. Sin embargo, en el fútbol todo es posible”.

Ronald Koeman mezcló titulares y suplentes y no dio pistas sobre el once inicial ni ordenó que se ensayaran penaltis

segunda-feira, abril 03, 2006

TRÊS JOGOS E UM GOLO DEPOIS...

... diz-se lá para os lados da Catalunha que quem pagará tamanha falta de concretização será o Benfica mas Deco alerta que o Glorioso "é a equipa que melhor defende na Liga dos Campeões".

Não haverá piscina para van Bommel que a escolha de Lubos Michel para apitar, satisfaz bastante.

Faltam dois dias e duas horas.